segunda-feira, 30 de novembro de 2009

O melhor que você faz é o que faz você melhor. Passamos pela vida querendo descobrir como ganhar muito, como juntar bastante e esquecemos que não seremos lembrados pelo que juntamos, mas pelo que espalhamos. E se espalhamos pétalas de amor seremos respingados pelo perfume que se encerra na natureza delas. Pobre homem que pouco ou nada faz para espalhar, dividir, compartilhar e caminha só, abraçado às efemeridades, às finitudes materiais, sem olhar pro lado e aprender que melhor faria repartindo experiência, dividindo valores, emprestando sua mão para amparar os caídos na estrada da vida.(...)

Por Mauro Biazi.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009


Esta tolerância, este largeur do coração, que tudo "perdoa", porque tudo "compreende", é para nós Siroco. Antes viver entre os gelos do que no meio das virtudes modernas e outros ventos do Sul!... Fomos bastante corajosos, não poupamos os outros nem a nós próprios, éramos por natureza menos domesticáveis que quaisquer outros: mas por longo tempo desconhecemos aonde ir com o nosso valor. Havíamo-nos tornado tristes, chamavam-nos fatalistas. A nossa fatalidade era a plenitude, a tensão, o surgir das forças. Tínhamos sede de relâmpagos e de fatos, conservávamo-nos o mais longe possível da felicidade dos fracos, da "resignação". A nossa atmosfera estava carregada de tempestade, a nossa própria natureza nublava-se - pois não tínhamos rota alguma. Eis a fórmula da nossa felicidade: um sim, um não, uma linha reta, uma finalidade...

Friedrich Nietzsche

sexta-feira, 6 de novembro de 2009









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